sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Você é a defesa contra a perda de amor

Porque és do jeito que és? O que te fez ficar assim, com as reações que tens, com aquelas propensões e não outras, com essa forma bem particular de interpretar o mundo.

Na pressa podemos rapidamente responder que somos uma
mistura da genética com os efeitos do ambiente, e talvez alguma influência espiritual, e continuar com o nosso dia. Mas para quem tem a oportunidade de parar e talvez o privilegio de ouvir muitas historias começa revelar-se um outro cenário.


Nesse cenário o amor é o protagonista. O que fundamentalmente desejamos é ser amados e amar, e ao mesmo tempo queremos ter a liberdade de ser nós mesmos. Tendo amor e liberdade, amando e sendo amado do jeito que somos e pelos que somos, estamos bem. Mas quando falta uma ou a outra parte começa o sofrimento. E quando o sofrimento for crônico leva a doenças físicas.


A falta de amor nos bebês e nas crianças se manifesta de uma forma mais duradoura. Ela é experimentada como um trauma e a criança cria uma defesa para se proteger. Ao depender do momento evolutivo e a forma de falta de amor o tipo de defesa varia.


Nos bebês o desejo de amor se manifesta como uma necessidade de conexão. Sem essa conexão não podemos sobreviver e o medo de morrer se ativa. Os bebês que por alguma razão sentiram falta desse amor, dessa conexão, vão criar uma defesa, para não perder o amor. A defesa que eles costumam criar é de primeiro olhar para as necessidades dos outros, até o ponto de se desconectar das próprias necessidades. Eles vão ter medo de criar conexões íntimas com outros e quando criarem vai ser difícil para eles ser eles mesmos, vão ter a tendência de se perder no outro e precisar de tempo para eles mesmos. Essa forma de ser, reagir, e se relacionar nasce como defesa contra a perda de amor.


Se uma criança pequena sentir que não recebe amor em forma de atenção ela vai criar uma defesa que cria um jeito de ser de procura-la de várias maneiras. Por dentro ela vai sentir uma falta e não saber como preenche-la.


Se uma criança não for permitida a expressar raiva ela vai reprimir a raiva. Isso não só se manifesta na forma de ser mas também no corpo físico. Fisicamente a raiva reprimida costuma criar camadas de proteção de gordura.


Os traumas de infância criam crenças falsas, que precisamos sacrificar uma parte de nos mesmos, uma parte da liberdade ser nós para poder ter amor. Essas crenças ficam no subconsciente e agem de uma forma automática. Elas acabam formando a nossa forma de ser.


Toda vez que precisamos reprimir uma parte de nós mesmos o fazemos por causa de um medo. O medo leva a um estado de estresse. Isso afeta a nossa saúde física. Quando há estresse crônico a imunidade baixa, a pressão aumenta, e a probabilidade de desenvolver uma série de doenças aumenta. E as doenças quando chegam, chegam como professores que nos mostram que precisamos voltar a ser nos mesmos.


Mas não precisa ser assim. Não somos condenados ao sofrimento e reações automáticas seguidas por doenças. Quanto melhor enxergamos essas defesas, menos nos identificamos com elas, e mais livres ficamos. Porque na verdade, nós não somos as defesas contra a perda de amor. Isso é só o que parecemos. O que nós somos de verdade é o amor. Mas isso já é assunto para outro texto.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Foco - seu super poder

Analisando quem somos chegamos à conclusão que somos os que experienciam tudo. Você é quem está tendo todas as experiências da sua vida, a experiência de ver, sentir, pensar, em fim viver. A maior parte da nossa vida acontece no automático. Fazemos as coisas do jeito que costumamos fazer, pensamos os mesmos pensamentos de ontem, usamos o auto-piloto para a maioria das tarefas. Parece que os pensamentos aparecem sozinhos, baseando-se no passado e nos acontecimentos. Você é quem os experimenta, mas qual é seu poder verdadeiro?

O que é que você realmente consegue fazer de “lá dentro” aonde você experimenta tudo? Você consegue determinar seu foco. Você consegue escolher no que você quer enfocar. Esta habilidade é essencial e um super poder, para quem a desenvolve.

Sua escolha de foco determina as habilidades que você vai desenvolver. Quanto mais você concentrar numa habilidade, numa prática, mais você a vai praticar, e melhor vai ficar nela. Em geral, o que você escolhe enfocar na sua vida vai crescer.

Muitas vezes não podemos escolher o que acontece num momento, mas podemos escolher no que vamos enfocar. Dado que já temos bastante experiência de vida algumas coisas vão ser mais treinadas e vai ser mais fácil evidenciar certas coisas. Mas ultimamente, você tem o poder de escolha do foco.

Seu maior poder em afetar sua vida está na escolha do enfoque. E se a gente quiser deliberadamente desenhar a nossa experiência para deixar a nossa vida o mais feliz possível, como faríamos?



Dado que o que podemos fazer é enfocar, poderíamos escolher de enfocar no que nos traz alegria e felicidade.
É fácil se seduzir pela ideia que precisamos destacar as coisas ruins para nos proteger. E para conseguir as coisas boas precisamos lutar sofridos para alcança-las. Mas, honestamente, não é possível sofrer com disciplina até a felicidade. O caminho para a felicidade passa por felicidade. E a felicidade pode ser uma escolha.

E porque não é bom enfocar no que pode não funcionar para nos proteger? No que você coloca sua atenção aumenta. Depois de pensar numa coisa começam chegar os sentimentos e as emoções associados. Focando no que não preferimos realçamos as emoções ruins. Acabamos nos sentindo mau.

Mas não é só isso. Uma vez estamos num estado de sentirmos ruim, acabamos atraindo outros pensamentos ruins e outras emoções ruins. A mente e o corpo emocional estando neste estado, vamos começar agir a partir do que sentimos. Estas ações não vão ser brilhantes e inspiradas. Na nossa frustração ficará fácil falar coisas que ferem. No nosso medo podemos desistir do nosso poder, da liberdade, dos nossos direitos e entrega-los aos que ameaçam. Esta tática é usada pelos que manipulam. Primeiro geram medo e depois oferecem uma solução para o próprio problema que gerarem se você desistir dos seus direitos e deixa-los em controle.

Podemos ter a noção que a realidade física, “lá fora”, é maior que nós. Ela vai continuar independente da escolha do nosso pensamento. Um pensamento adorável e fofo não vai parar um trem maciço e pesado indo a toda velocidade na nossa direção. Podemos argumentar que a realidade é um fato, independente da nossa atenção.

Entretanto, mesmo vendo a realidade como uma coisa independente, dizendo que os nossos pensamentos não a influenciam, desistimos do nosso poder. E pensando bem, dizer que os pensamentos não influenciam a realidade é absurdo, especialmente vendo o mundo quotidiano. Tudo que temos criado como seres humanos é uma direta consequência do pensamento. Mesmo aquele maciço trem, indo na nossa direção, é um manifestação do pensamento.
Muito pensamento foi colocado para criar o trem e o impulso do trem é grande. Então tentar parar um trem com um único pensamento positivo talvez não seja a melhor forma de usar o nosso poder. Deve existir uma forma mais eficaz de usa-lo.
O que o nosso foco consegue é, como uma bolinha de neve, criar um grande impulso, e não parar impulsos já presentes. Então, como podemos usar esse conhecimento?

Quando nos encontramos num espaço neutro podemos facilmente apontar a nossa atenção na direção de coisas positivas. Fazendo isso treinamos a nossa mente de procurar o que é bom, formas de sentirmos melhor. Praticando isso aprendemos criar impulso na direção da alegria. Com pensamentos alegres vamos ter acesso a ideias alegres, que vão poder manifestar-se em ações alegres e um mundo mais feliz.

E aqui podemos fazer pratica do trampolim, da coluna da semana passada, aonde usamos o que não gostamos para selecionar o que mais gostamos.

A sua realidade fica o que seu foco mais procura. Ela pode ser o gatinho brincalhão no chão, ou o chão feio que precisa ser lavado encima do qual o gato está. Tudo depende de como você usa sua atenção. E a facilidade com a qual conseguimos focar numa coisa ou na outra vai depender do tipo de pensamentos que acabamos costumar ter.
Deliberadamente colocando a atenção no que nos deixa melhor, em outras palavras, intencionalmente escolhendo a felicidade, você cria uma alegre experiência para você mesmo. Uma vez no estado de felicidade, suas ações vão refletir seu estado interno e vão compartilhar a felicidade com os outros. Isso é como você pode colocar seu super poder em uso excepcional.


(Várias imagens neste blog foram pegas no incrível unsplash.com)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Seja o arquiteto da sua vida

Aonde você mora? A resposta comum vai normalmente envolver um endereço, ou talvez uma descrição do lugar. “Moro na Sapetinga” ou “Moro num apartamento.” O lugar físico aonde moramos nos influencia. Isso está certo. Mas tem um outro lugar que nos influencia ainda mais. Esse é um lugar que carregamos por dentro. Esse lugar tem confins invisíveis e raramente conseguimos sair dele. Os confins estão feitos das nossas crenças. Moramos nos confins das nossas crenças.
Nossas crenças funcionam de uma forma parecida a uma casa. Elas criam um contexto para as escolhas sobre o que vamos fazer e como o vamos conseguir. Estando na cozinha podemos preparar comida. Mas se não houver um forno não vamos nunca fazer pão. Acreditando que temos talento para cantar vamos começar cantar. Mas se ao mesmo tempo formos muito tímidos não vamos compartilhar este dom com os outros e não vamos nos apresentar. As vezes as crenças podem gerar conflitos internos. Acreditando que todas a pessoas ricas são corruptas vamos talvez criticar os ricos. Mas no momento de ganhar dinheiro, mesmo conscientemente querendo, o nosso subconsciente vai sabotar as tentativas e não vamos conseguir muito dinheiro, para não ficarmos ricos porque o subconsciente relaciona os ricos com os corruptos.

Crenças são pensamentos que foram pensados repetitivamente até estabelecer e re-enforçar novas vias neuronais. Como crenças, elas podem agir sem a influencia do consciente. Como os pensamentos cotidianos são os que acabam moldar-nos pode ser interessante investiga-los para ver que tipo de casa e vida estamos construindo. As vezes é interessante examinar nossas escolhas com um olhar distante, mais objetivo, para evidenciar a causalidade.
Pense num dia comum. O que você costuma fazer? Que tipo de pensamentos isso traz e que tipo de mensagens isso deixa no seu subconsciente?


É interessante começar pela manhã e imaginar todas as coisas que costumamos fazer num dia comum. Por exemplo, você costuma assistir a televisão junto com as notícias na hora tomar o café de manhã? Se for assim, que tipo de informação você recebe? Normalmente a maioria das noticias vão ser sobre as atrocidades que acontecem, com umas imagens chocantes e uma banda sonora escolhida para chamar sua atenção e despertar medo. A maioria das mensagens que acabam entrando são mensagens do tipo “O mundo é um lugar perigoso”, “Os políticos não são confiáveis”, “As pessoas enganam”, “As famílias se dispersam”, etc. Querendo ou não, estas acabam sendo as nossas crenças. Essas, acabam sendo as nossas vidas. Com estas crenças em particular, o mundo que vamos experienciar vai ser um dentro da casa do medo, desconfiança e desilusão.

Quando as crenças ficam fortes nos levam a protestar e insistir que o mundo já é dessa forma e que precisamos saber de todos os detalhes de todas as atrocidades para protege-nos. Mas a verdade é que o mundo é todas aquelas atrocidades e também é cheio de amor transformador, atos de gentileza, compaixão transbordante, doçura empolgante e muito mais. A nossa escolha de foco determina os nossos pensamentos que determinam as nossas crenças que acabam erigindo a nossa casa aonde vamos passar a nossa vida.

Examine seu dia. Em algum momento você costuma juntar-se com outras pessoas para fofocar, comparar problemas, ou são encontros que te deixam inspirado, com o coração radiante, com energia e clareza no que quer fazer? Com quem você costuma passar a maior parte do dia? Dizem que você acaba ficando a mistura das cinco pessoas com as quais você passa a maior parte do tempo. Você acaba pensando, falando, agindo e até sentindo do mesmo jeito. Você acaba conseguindo as mesmas coisas.

Depois de examinar seu dia veja o tipo de mensagens que cada atividade acrescentou. Se alguma dessas mensagens não for o que você deseja para sua vida pode muda-la. A forma mais fácil é criar o oposto. Por exemplo, se uma das mensagens que você acaba praticando for “Há muitas coisas para temer ao redor de mim” você pode muda-la para “Há muitas coisas para amar ao redor de mim”. Equipado/a com a mensagem você pode ver que tipo de coisas vão te deixar automaticamente fazendo isso? Que coisas trazem essa mensagem? Que pessoas te inspiram para isso? E se não encontrar nada ou ninguém na sua proximidade imediata pode sempre recorrer aos blogs, livros, documentários, vídeos, etc.

Se perder nos detalhes das nossas vidas cotidianas as vezes nos deixa num papel de vítimas impotentes. Começamos automaticamente reagir aos acontecimentos. Enfocamos nos detalhes de quem está entrando em guerra com quem, porque alguém traiu o outro, que roupas as meninas vestiam na festa, que estressados estamos e quanta energia nos falta ficam a vida. E a vida parece acontecer ao redor de nos e para nos. Só conseguimos reagir.


E na verdade, o tempo todo, somos os aquitetos das casas aonde passamos a nossa vida. Querendo mais luz podemos abrir mais uma janela na parede. Revendo as mensagens que cultivamos a traves das nossas escolhas cotidianas conseguimos projetar o tipo de vida que queremos experienciar. Podemos entrar no nosso devido papel, de arquiteto.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Terapeuta realiza “Jornada na Consciência” no Sul da Bahia


A terapeuta Basia Piechocinska está realizando em Ilhéus, a Jornada na Consciência. A terapia é baseada no método QHHT (Quantum Healing Hypnosis Technique) ou Hipnoterapia Quântica é um método terapêutico, desenvolvido pela norteamericana Dolores Cannon e permite explorar as suas vidas anteriores e acessar aos níveis mais profundos da consciência para alcançar melhoras, transformações e melhores entendimentos.



Basia Piechocinska,  sueca/polonesa radicada em Ilhéus,   é especialista nesta modalidade através da QHHT Official, Arkansas, USA.  Também é formada em bioenergética e usa esse conhecimento nas sessões da Jornada e desenvolveu um teste de bioenergética online para as pessoas descobrirem a estrutura bioenergética de caráter.  É também autora apaixonada pela consciência, com textos majoritariamente em inglês. Seu  livro mais recente, “Non-duality Illustrated: Metaphors to Unlock the Bridge to the Formless”, trata a  Não-dualidade (Advaita Vedanta).

A Jornada na Consciência trabalha ao nível mais profundo da hipnose – o estado sonambulístico de transe. Nesse estado, o seu consciente se desliga totalmente e seu superconsciente se manifesta livremente para responder a perguntas, dar conselhos e orientações, como também ajudar na melhora do físico.  O teste encontra-se no site   http://stayonthehealthtrack.com/teste-de-bioenergetica/. Normalmente é solicitada às  pessoas que vão fazer a Jornada pela primeira vez a realização do teste. .

O superconsciente é uma parte de nosso ser que está sempre conectada com a parte divina e a fonte de tudo. Esse superconsciente (que Dolores chama também de Ser Superior ou Higher Self, em inglês) tem acesso a um conhecimento e a uma sabedoria infinitos e conhece absolutamente tudo sobre a vida da pessoa.






CONEXÃO COM A CONSCIÊNCIA

Basia Piechocinska, destaca que “entre os possíveis benefícios da terapia estão conectar-se com seu ser superior, sem interferência da sua consciência, acessar fontes de conhecimento e sabedoria, encontrar um significado identificar sua missão de vida, descobrir informações úteis e tomar decisões certas para sua evolução, receber conselhos e orientações, receber conselhos para o futuro e obter a melhoras para seus problemas e doenças”.

A terapia se dá após uma entrevista com o terapeuta, com base no questionário preenchido no mínimo 24 horas antes da sua sessão. Seguindo as instruções, sugestões e induções do terapeuta, o paciente entra num processo de relaxamento profundo e alcança, pouco a pouco, níveis mais amplos de consciência.


 “Esse procedimento é guiado pelo superconsciente e pode levar a relembrar de uma a três vidas passadas, antes de estabelecer, com o seu consentimento, a conexão com o seu superconsciente.
Uma vez estabelecida a conexão, o terapeuta conversa com essa parte mais sábia do seu ser”, explica Basia Piechocinska.

“A conversa tem como objetivo ajudar a identificar e explicar qualquer problema que esteja incomodando e, se possível, a melhora-lo e no caso de estabelecer uma firme conexão com o superconsciente ele
também irá responder a quaisquer perguntas que você tiver feito antes”, completa. Cada sessão dura em torno de três horas e é totalmente gravada em MP3 e no final da terapia paciente recebe um link para baixar o áudio.

Basia atende em Luzimares, próximo a Barra Grande, no Km 25 da rodovia Ilhéus-Itacaré, próximo a Uruçuca. Informações e contatos para atendimento terapêutico podem ser feitos através do fones (73) 99933-1164.